segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Sistema educacional em enfermidade

 


      As vezes é difícil um professor entrar em sala de aula e ser tratado como um nada, um nada que nem ao vento chega a ser comparado. Sei que muitos conhecem a importância da profissão e denominam como o cargo formador de profissões, chegando a exaltar em pensamentos e teorias. Mas a realidade é que está profissão é muito valorizada na teoria, porém muito menosprezada na prática. No entanto assim seguimos, com responsabilidade em nossos compromissos sem menosprezarmos a nós mesmos.

     Mesmo em situações precárias meu intuito é me esforçar para não deixar de valorizar todos professores e professoras, alunos e alunas, prestadores e prestadoras de serviço, coordenadores e coordenadoras, diretores e diretoras que fazem parte do sistema educacional, protagonizando a formação e o continuo educativo para todos nós.


 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Atualidade; artigo de opinião de Laurentino Gomes, autor da trilogia 'Escravidão' e complementações pessoais

     Laurentino recebe ameaças por dizer que Portugal deve reconhecer seu papel na escravatura e pedir perdão às vitimas dessa imensa tragédia humanitária.

            -Porém afirmo que não podemos nos acomodar somente com o perdão. Pois as nações escravagistas nos devem reparações, principalmente aos negros mundialmente, nos devem e devemos cobrar nossas reparações, tanta na esfera econômica e social.

    Também o autor afirma que a África ajuda a entender quem nós somos, dizendo que "O Brasil tem seu corpo na América e sua alma na África".

            -No entanto menciono o quão importante é atentarmos para esta frase. Pois de nada adianta alimentar um corpo sem alma, ou seja, conhecer a história do Brasil sem saber a história de África.

    E encerrando, o autor lamenta a ausência de um museu nacional da escravidão no país, justamente no nosso país que foi o ultimo a abolir a pratica, e critica as tentativas de usar as narrativas históricas com fins políticos.

            -Já sobre esta criticas sobre fins políticos, posso considerar que atualmente muitos partidos políticos somente utilizam as narrativas históricas pra ganhar dinheiro, ou seja, apenas credibilidade. Porém não é bem assim que tem que ser, exemplo, o intuito não é ganhar dinheiro e sim adquirir uma real conscientização, uma conscientização mundial de reparações sociais e econômicas. E não simplesmente deturpar uma narração histórica com um voto e uma promessa.


 https://oglobo.globo.com/cultura/livros/laurentino-gomes-recebe-ameacas-por-sugerir-que-portugal-deveria-reconhecer-seu-papel-na-escravatura-1-25156977



quinta-feira, 10 de junho de 2021

África, sua origem e presença judaica-cristã

 Introdução

Artigo simples, onde enfatizo a existência judaica-cristã muito antes e durante a chegada mulçumana e europeia no continente africano, e menciono a tribo de Lemba existente do principio aos dias atuais, a presença bíblica no vocabulário suaíli, as comunidades de origem e presença judaica e a existência da princesa Kahina.

A intuição deste artigo é expor e desconstruir a ideia de uma África vazia, em que muitos acreditam que a chegada da fé judaica-cristã só chegou através dos europeus ou até a ideia de que não a fé cristã em África. Aqui a intenção é demonstrar o contrário, de uma África instruída e organizada na fé judaica-cristã muito antes da chegada mulçumana e europeia.

 

As vertentes judaicas em África, muito antes da chegada mulçumana e europeia, citações:

 


  • Os Lemba é uma tribo da África meridional, com uma população de aproximadamente 70.000 pessoas, são participantes da fé judaica-cristã até aos dias de hoje. Autoproclamados e comprovados por DNA que são de origem judaica, os lembas estão estabelecidos nas regiões da África do sul, Zimbábwe, Malawi, Moçambique e entre outras áreas.
  • A presença da palavra “Mwanadamu” que significa “filho de Adão”, na língua suaíli e a disseminação entre os povos da África oriental e meridional por praticantes língua suaíli.
  • As comunidades de origem e presença judaica na África são variadas, como a cidade de Fez, Bijaia, Djerba, Marraquexe, Sijilmassa, Tafilalet, tahert, Tlemcen, Mellah e Bani Israel.
  • A princesa Kahina, no século VII, conhecida por ter-se convertido ao judaísmo e liderar as tribos judaicas do norte África por 35 anos, sendo a princesa profetisa das montanhas de Aures que liderou a resistência berbere contra a conquista Árabe no leste do Magrebe.

 

 

Fonte: Dicionário história da África, José Rivair.

África oriental, estruturas e colaborações

 Introdução:

    Neste artigo expus as ligações e suas contribuições, tanto na estrutura política, social e religiosa que a África oriental trouxe, como a existência da antiga cidade cristã em Núbia, e a luz que a Etiópia trouxe aos negros durante o colonialismo, sendo informações que foram difundidas tanto internamente quanto externamente. A contribuição e colaboração das três civilizações mais antiga da África, Núbia, Egito e Etiópia, que predominantemente foi a referência para a África ocidental.

 


África oriental suas estruturas e colaborações

    Egito, Nubia e Etiópia: três nações com intensas ligações, e uma delas foi o templo de Soleb em que os núbios formaram o papel de centralização com funções administrativas e militares. Os etíopes entraram junto aos núbios em um processo de assimilação, o que em si tornou-se uma das principais influências para a colaboração da ascensão da dinastia etíope. Sendo este, um feito de transmissão do saber, a egipcianização em que os sudaneses assimilaram e se tornaram responsáveis a ensinar e colaborar com os etíopes e suas organizações. A egipcianização é um método complexo, em que existe a necessidade de especialização em variados ofícios, como o militar, administrativo e entre outros, o método egípcio é um dos mais antigos do mundo, em que era uma grande referencia para as nações e até hoje é utilizada em nossas estruturas e organizações.



    Já o reino de Kush é um reino etíope que exerceu profundas influências através de suas culturas e técnicas, especialmente na área metalúrgica e politica, que foi testemunhada em grandes dimensões na capital de Kerma. As Candaces eram as Senhoras de Kush, soberanas que assumiram o poder politico. Externamente a civilização de Méroe foi muito conhecida no período greco-romano, pelo fato de as Candaces serem as governantas destes estados tão complexos da África oriental.

    E dentre estas três civilizações clássicas e antigas, podemos mencionar que, segundo Anta Diop, afirma-se que a Núbia foi e é o ponto da partida tanto para o egípcios quanto para os etíopes e até mesmo aos impérios ocidentais da África que floresceram a partir da Idade Média na Europa.

 


Estruturas e ofícios, desde os primórdios tempo, comuns na África:

·         Cerâmica, com alta qualidade de textura e decoração.

·         Joalheria, com alto grau de desenvolvimento.

·         Marcenaria, com vários tipos de moveis fabricados.

·         Tecelões, produzem tecidos de algodão e de linho.

·         Curtidores, trabalham com pele e couro.

·         Escultores.

·         Arquitetos.

·         Artistas e outros

 

África oriental, cristianismo suas estruturas e colaborações

    Na Núbia, atual Sudão, podemos afirmar a existência de uma antiga cidade cristã em que um de seus monumentos mais importantes é uma catedral, construída no século VII e existente até o século XIV, com aproximadamente 800 anos de existência. Já atualmente a cidade encontra-se totalmente submersa pelo Lago Nasser, mas o sitio arqueológico foi explorado entre 1961 à 1964, onde foram encontradas fontes iconográficas com temas bíblicos, imagens de governantes e governantas locais e bispos cristãos núbios, em que estão preservadas nos atuais museus de Cartum e de Varsóvia.

 

    A África cristã trouxe muitas colaborações ao mundo externo, e dentre está globalização, o Brasil aproveitou muito na ligação com a Etiópia desde o tempo colonial, em que os escravizados já guardavam a fé e o compromisso de ser cristão. Os escravizados de África já conheciam os santos etíopes aqui no Brasil, como o santo Elesbão que foi venerado entre os santos da Igreja Etíope Ortodoxa e também pela Igreja Católica Romana como o rei negro da Etiópia. Estas informações colaboraram muito com os negros que viveram aqui no Brasil, pois eram muito oprimidos, tratados como nada, e de repente em seus dias descobrem que existe um rei negro na etiópia e que é venerado entre os santos cristãos, isto é uma afirmação benéfica para a identidade do povo negro e seu culto no Brasil teve grande difusão durante o colonialismo.




Fonte: Síntese coletânea história geral da África volume 2 UNESCO. 

    Dicionário de história da África, José Rivair


terça-feira, 25 de maio de 2021

Historiografia na Europa sobre a África durante toda idade média

    A Europa viveu 800 anos de mito sobre oque é África, apenas mitos e poucas coisas baseado em fatos reais

Lembrando que a posição do historiador é somente a construção baseada em fatos reais, sendo uma coleta de fatos reais e nada mitológico ou que se baseie em achismos 


    

    Durante o século VI ao XIV as histórias eram narradas fundamentalmente de forma mítica na Europa Medieval, em que as abordagens sobre a África foram totalmente pejorativas, sem bases cientificas para tais relatos. O período que aconteceu está ignorância incompreensiva foi durante a idade média completa, se analisarmos, isto é aproximadamente 800 anos de ignorância e desrespeito com próximo que a humanidade, principalmente africana, sofreu. 

    Imaginemos, estes 800 anos de desrespeito, de gerações aprendendo o desrespeito, naturalizando o desrespeito, é difícil mas é a realidade e a história nos ajuda a contribuir e desconstruir com a verdade. E mostrar o quanto é importante a acessibilidade dos conteúdos e informações, para contribuição na área educacional, pois se o europeu viveu e passou por isto nós também podemos passar por isso se não nos atentarmos, a necessidade é equalizar, construir e desconstruir as informações, com compromisso e nada de mentiras, pois a sociedade esta sempre necessitando de verdade e honestidade para nosso conforto e comodidade. Dados assim trazem clareza para a humanidade em sua linguagem e lucidez livre de preconceitos e próximo de reais conceitos. 

    No entanto a importância do artigo foi a menção de um fato e a importância de um real conceito, e de que, se as coisas são assim é porque faz parte, a história e a ciência nunca teve uma verdade absoluta, pois desde o principio da humanidade está sempre passando por construções e desconstruções, e a aptidão de um educador e historiador é manter-se na permanente busca de informações, ajuda e contribuições.




Fonte: "Dicionário de História da África, séculos VII a XVI, Nei Lopez e José Rivair "

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Egito, Etiópia e Núbia, uma das regiões mais antiga do mundo

África oriental suas estruturas e colaborações

Egito, Nubia e Etiópia: três nações com intensas ligações, e uma delas foi o templo de Soleb em que os núbios formaram o papel de centralização com funções administrativas e militares. Os etíopes entraram junto aos núbios em um processo de assimilação, em que em si tornou-se uma das principais influências para a colaboração da ascensão da dinastia etíope. Sendo este um feito de transmissão do saber, a egipcianização em que os sudaneses assimilaram e se tornaram responsáveis a ensinar e colaborar com os etíopes e suas organizações. A egipcianização é um método complexo, em


que existe a necessidade de especialização em variados ofícios, como o militar, administrativo e entre outros, o método egípcio é um dos mais antigos do mundo, em que era uma grande referencia para as nações e até hoje é utilizada em nossas estruturas e organizações.

O Reino de Kush: é um reino etíope que exerceu profundas influências através de suas culturas e técnicas, especialmente na área metalúrgica e politica, que foi testemunhada em grandes dimensões na capital de Kerma.

As Candaces: foram as Senhoras de Kush, soberanas que assumiam o poder politico. Externamente no período greco-romano a civilização de Méroe foi muito conhecida, pelo fato de as Candaces governarem estes estados tão complexos da África oriental.

E dentre estas três civilizações clássicas e antigas, podemos mencionar que através de Anta Diop, afirma-se que a Núbia foi o ponto da partida tanto para o egípcios quanto para os etíopes e até mesmo aos impérios ocidentais da África que floresceram a partir da Idade Média na Europa.



fonte: Síntese História Geral da África, volume 2. E Dicionário História da África de Nei Lopez 

terça-feira, 18 de maio de 2021

Estudo e reflexão

Uma boa gestão pedi por trabalhadores, uma má gestão pessoas pedem e passam fome



    África, com o bem mais precioso em seus subsolos que ao invés de melhorar as condições, muitos
sofrem indiretamente com a falta de manejo de uma administração honesta, em que ao invés de guerras por territórios poderia estar ocasionando uma maior rentabilidade e estrutura para a população. Mas com tudo isto, o bem mais precioso da África continua matando muitas pessoas indiretamente, o monopólio por ambiciosos continua sendo uma falta de compaixão que a humanidade tem com o próximo e é o atraso para as melhoras das condições de vida.

    Exemplos emblemáticos de situações como está é o caso das guerras civis de Angola, Libéria ou Republica Democrática do Congo.

    No entanto deixo uma questão, que seja para boas iniciativas e uma boa reflexão, o fato é, que ao invés de muitos estar morrendo indiretamente, porque não escolhemos e nos esforcemos junto com os nossos lideres sobre nossas vontades, para escolher o contrario do que se ocorre, onde muitos vivem indiretamente ou que tenham seus benefícios indiretamente se temos conosco a existência da possibilidade. 



Fonte bibliográfica: África-Terra, Sociedades e Conflitos. pg. 48

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Colonização e exploração no continente africano, história antiga. Parte 2

         O tempo em que os africanos plantavam e passavam fome

    Foi durante a sucessão de Roma, da dinastia dos ptolomeus, quando o imperador Otavio venceu Marcos Antônio, que se dedicou ciosomente na administração direta da província do Egito, negando também ao senado qualquer tipo de atribuição sobre a terra do Egito. Assim o imperador romano sucede aos ptolomeus no Egito, responsabilizando-se com as estruturas da província como religião, bem-estar comum, manutenção de ordem publica, restauração de canais fluviais e empregos para as tropas do
exercito.

    Já a exploração foi praticamente as mesmas características dos ptolomeus, quando administravam o território. Tornando em pouco tempo para os romanos uns dos principais pontos para a política e exploração. Oque diferenciava a exploração romana com a dos ptolomeus foi o fato de como os imperadores viam o Egito, simplesmente como um celeiro de trigo
em a distribuição era feita para os plebeus que habitavam em Roma a fim de obter complacência. No entanto, esta função de "Celeiro do Império" trouxe muitos danos aos egípcios pelo fato de todo o fruto de seu solo ser tirado, sem ao menos trazer a contrapartida substancial de um comércio regular. Até que a partir do século II o Egito muito explorado não é mais o celeiro do Império pelo fato de o sistema ser transferido para o norte da África, no Magrebe, tornando-se no período uma mudança notória, poís suas principais causa foi o fato de o Egito ter exaurido. Salientamos que também neste período além de ter grande situação de fome devido a exploração, muitos agricultores egípcios formaram movimentos de fugas, enfrentaram o deserto para peregrinar em outras terras pelo fato de não terem condições de pagar os tributos do Estado romano.


Fonte bibliográfica; Síntese da coletânea da História Geral da África, volume 2. UNESCO

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Colonização e exploração no continente africano durante a Idade Antiga, parte 1.

         A cidade mais importante do mundo helenístico foi africana

    Durante a dinastia ptolemaica em 303 a 30 a.C. os reis lágidas governaram o Egito, foram conhecidos por serem os mais ricos durante o período e por partilharem suas riquezas com os gregos de classe dominante. Estes reis macedônicos jamais se preocuparam em eliminar as desigualdades básicas das sociedades em que governavam, somente preocupavam-se com o enriquecimento da nobre aristocracia. E durante o reinado dos ptolomeus, foi fundada na província do Egito a capital e mais importante cidade, conhecida como a capital intelectual do mundo helenístico, Alexandria. 



    A cidade de Alexandria foi o polo intelectual do mundo mediterrânico durante o período helenístico. Muitos sábios do mundo grego frequentaram o local, como os geógrafos Eratóstenes e Estrabão, os matemáticos Euclides, Arquemedes de Siracusa e Apolônio de Perga, o botânico Teofrasto, os Historiadores Heródoto, Diodoro da Sicília e o médico Erasístrato. 






Fonte bibliográfica: Síntese da coleção da história da África, volume I. UNESCO

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Relógios são invenções africanas; a utilização e assimilação por parte europeia.

 

    Relógios, Gnômon e Clepsídra da antiguidade. O gnomon foi um dos primeiros relógios construído pela humanidade, em 3500 a.C. aproximadamente, é um relógio solar que indica e possibilita a altura do sol e a projeção da sombra acima do horizonte. Indicando a hora do dia. Já a clepsídra foi um dos primeiros relógios de água criado pela humanidade para medir o tempo, aperfeiçoado pelos antigos egípcios com a graduação dos recipientes e receptores para compensar as diferenças, e com a implementação de cones para atenuar os problemas de pressão. As clepsídras foi muito utilizadas na antiga Grécia durante discursos de defesa, duração de turnos durante a guarda de legiões romanas, e entre outras demarcações seja no continente africano, europeu ou asiático o objeto foi utilizado.




terça-feira, 27 de abril de 2021

A pré-história europeia, e suas reconstruções: em base a Síntese volume I da História Geral da África

 

    Podemos iniciar que, a pré-história no continente europeu inicia-se no período da idade dos metais na África, através das peregrinações e chegada dos primeiros nômades africanos na Europa. Sendo eles os primeiros habitantes a habitar na região, trazendo consigo instrumentos e conhecimentos aprendidos em África, como a caça, pesca e fogo. Fatores que foram necessários para o crescimento e desenvolvimento dos povos, que imigravam de maneira gradativa e significativa ao continente. 

    Entretanto antes de aprofundar é necessário explicar a duvida de muitos que não quer calar, como pensamentos como "se os primeiros habitantes são africanos, então porque atualmente eles são brancos?". Levando em conta que os primeiros habitantes da Europa são de africanos e que eram aparências predominantemente africanas. Devemos levar em consideração que as mudanças como o branqueamento genético, se da por conta das condições climáticas e geológicas, que ocorreu de maneira gradativa através de gerações. Por exemplo, sabemos que o continente africano é mais quente e tem mais sol que o europeu, fazendo com que o corpo humano exija mais melanina, como favorecimento do enegrecer nas regiões mais quentes e o embranquecer nas regiões mais frias.

    No entanto os primeiros habitantes vindos de África se desenvolveram e viveram através do conhecimento paleolítico durante a idade dos metais em África. Enfatizando também que as gerações posteriores dos primeiros africanos é denominada como afro-europeus, pelo fato da descendência e nascimento no continente da Europa, assimilando e alcançando através de gerações de forma gradativa, o conhecimento neolítico como a agricultura, pecuária e também a preservação cultural de seus antepassados. 

    A base cultural afro-europeia, conhecida por sua influência

praticada entre os primeiros habitantes da Europa, mostrando que o continente africano foi uma referência, pelo fato de ser uma região mais antiga localidade, tanto no âmbito cultural, político e social, a África foi um exemplo aos novos conjunto de povos. Podendo afirmar que a cultura também foi transmitida através do comércio África-Europa, em intercambio constantes e intensos. Sendo um comércio que começou com pequenas ligações, e de forma gradativa passou pelo desenvolvimento de infraestruturas merecidas para as demandas e crescimento populacional. Naturalmente estreitando os laços e relações das entre os continentes.

    Enfim, é de bom grado enfatizar que através dessas fontes, muitos historiadores e pesquisadores estão se esforçando nestas informações e reconstruções de historiografia de desconstrução eurocêntrica, e acreditam e defendem o conteúdos através dos fatos e dão continuidade na história, como o depois da passagem de variados impérios no continente europeu, no final do período neolítico no continente, ocorre o surgimento da civilização grega, a primeira civilização europeia, que se da por uma constituição de um Estado, uma política, cultura e uma sociedade independente, que desde o inicio ao fim o antigo Egito foi uma referência em seu âmbito civilizatório.


Fonte bibliográfica: Síntese da Coletânea da História Geral da África: Pré-História ao século XVI da UNESCO.

domingo, 25 de abril de 2021

Origens e historiografias da língua suaíli.

     Primeiramente suaíli é uma comunidade étnica com ramificações culturais formada entre os séculos XII ao XV na costa oriental africana e nas ilhas próximas à localidade. São caracterizados pelo uso comum da língua suaíli, e atualmente constituem em si um conjunto de povos, disseminado entre os bantos, quenianos, tanzanianos, congoleses e moçambicanos. Também os traços culturais são muito significantes para o conhecimento da civilização suaíli ou a conhecida civilização de zanje.

    Entre os anos de 300 à 400 a costa e as ilhas leste do continente africano, principalmente a região de Mogadixo foram alcançadas entre os povos bantos, sendo estas regiões entretanto desde os tempos faraônicos. No primeiro milênio da era cristã, as aguas do oceano índico eram dominadas por mercadores do sul da península arábica em um intenso comércio que envolvia produtos da Índia, Somália e Eritreia. Mencionando também que as relações entre o oriente e a costa africana se intensificaram no primeiro milênio da era cristã, pelo fato de os árabes estabelecerem o domínio de califados como Omíada e Abácidas. No entanto é necessário enfatizar que devido a essas relações comerciais, a formação étnica na costa oriental foi heterogênea, desde o século XV sem sofrer influências externas descaracterizantes de suas estruturas e organizações internas, e que as influências externas foram feitos como cidades e fundações para os núcleos comerciais criados por árabes e imigrantes persas, como em Pemba na atual Tanzânia em 730 d.C., Mogadixo na Somália em 740 d.C., ilha Socotora em 834 d.C. no chifre da África, Quíloa, Comores, Malinde, Mombaça, Zanzibar, Madagascar e Moçambique no século X. E desde o século XV nada foi construído por ordem externa a nível de uma civilização no território da costa oriental da África. Já dentro do conjunto de povos, temos os xirazes, localizados na costa apartir de Somália, ilhas Lamu no Quênia, Pemba, Zanzibar, Mafia, Kilwa Kisiwani na Tanzânia e Comores, que segundo o autor Ari Nave credita a combinação na formação de elemento africano, árabe e persa para a identidade étnica, mas é claro esclarecer que os xirazes não chegaram a criar um Estado único e centralizador de seu poder.

        Civilização zanje e sua influência comercial: 

    Externamente os povos da costa oriental, foram conhecidos como os negros ou negros da costa pela palavra Zanzibar que eram chamados por árabes e persas. Durante muito tempo as mercadorias dos negros da costa foi exportada para o Oriente, como marfins, cascos de tartaruga, âmbar cinzento, incenso, especiarias, resinas, óleos, bálsamo, mirra, peles de animais e mão de obra escrava, em troca de tecidos, cerâmicas, pérolas, vidros e outros produtos do Oriente. Enfatizando também sobre a escravização, que desde estes tempos antes da chegada europeia ao continente, ocorreu uma presença demográfica muito significativa de africanos escravizados na Ásia, pois muito veio do Oriente persa e árabe para trabalharem desumanamente nas plantações de cana e algodão, e o fato deste comércio foi a alta demanda de mão de obra agrícola. Além da escravização e as riquezas vegetais, a África foi grande detentora de ferro e ouro que extraído das minas do Zimbábue desde o século X.

   A estrutura da civilização suaíli baseava-se em clãs ou conjunto de povos com diferenças de classes, como dirigentes ou comerciantes, pois a sociedade vivia essencialmente do comércio mercantil, que segundo Joseph Ki-Zerbo menciona a participação ativa de governantes, lideres e dinastias locais presença africana presente. E de acordo com a heterogeneidade étnica na região, é necessário mencionar que muitos autores defendem a africanidade da civilização suaíli é um fato, como Davidson, por exemplo, menciona em sua obra União dos escritores angolanos de 1997 que as cidades da costa oriental pertenceu a uma grande civilização que floresceu aproximadamente entre 1000 à 1700 d.C., predominantemente africana, conhecida mais precisamente como Swahili.

    Já o declínio, começou a ocorrer com a impossibilidade comercial, prejudicada com a sobrevinda dos ataques portugueses na década de 1490, fazendo a civilização declinar-se gradativamente. Até que em 1700 aproximadamente dispersam-se de suas antigas fortalezas apenas carregando a língua suaíli nas variadas regiões do continente africano. Atualmente a língua suaíli é uma das mais importantes línguas africana.



Fonte bibliográfica: Nei Lopez e José Rivair, dicionário de história da África, séculos VII aa XVI, pg. 274 a 278.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

     A escravidão é uma injustiça; formas de como pensar na escravidão humana

    Não devemos generalizar a denominação pejorativa do europeu só por ele ser europeu, e estar apenas se irando ou estigmatizando a xenofobia entre si e as populações, não sabendo discernir as ações justas ou injustas, quando pensamos por exemplo no trafico de escravizados. Mas antes de iniciar o assunto é necessário que consideremos que cada ação ou reação tem suas diferenças e dentre suas diferenças buscamos analisar semelhanças, exemplos e experiências da ação humana.

    Partindo da lógica que um exemplo não bom ensina outro não bom, podemos pensar sobre a cobiça e ambição financeira, como ocorreu no trafico escravagista e suas comercializações marítimas que a muitos anos já foi praticada antes dos europeus, que durante séculos os persas, indianos, chineses e árabes foram os principais navegantes do comercio. Mas dentro deste ramo é necessário focarmos que foram os árabes os incumbidos pelo inicio do trafico escravista através do Oceano Índico, com a organização de caravanas de longo curso com escalas interior, portos e o mais importante para os que ambicionam riquezas, o objetivo de enriquecer.

    No entanto é neste objetivo que está a questão de interesse, o enriquecer, que após gerações de controle por árabes e persas os europeus sentem interesse a profissão, voltando a atenção para o ramo e alimentando a cobiça e ambição, até que adentram no comercio gradativamente alcançando a hegemonia econômica e um dos maiores desastres humanitários. Entretanto deixo claro que a analise entre os fatos é importante, para que não pejoremos pela aparência, por mais que foi utilizada para pejorar e o próximo explorar, para que saibamos que os detentores destes saberes e maus conhecimentos não foram os europeus, árabes ou persas, foram os ambiciosos, os que cobiçam e cobiçaram as riquezas materiais e financeiras.


fonte bibliográfica; Dicionário de história da África séculos VII a XVI, Nei Lopes e José Rivair Macedo, pg. 276 e 277.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Educação e inclusão

 

A educação, a inclusão e aos estudiosos devemos respeito e consideração. É necessário manifestar nossa situação perante esta nação e para todas as gerações, que o caminho da solução é a educação. Solução para boas oportunidades de trabalho, boas condições de vida e saúde. Portanto devemos nos atentar para que o monopólio aristrocrático não venha a nossas oportunidades nos tomar, pois já temos méritos e capacidades através de nossos estudos e não podemos ser excluídos dos cargos de nossas competências.

E para nossas futuras e atuais gerações deixamos claro que estudamos o passado e o agora com êxito e aprimoramento, para que não passemos o nosso tempo sem haver feito nenhum registro ou alguma ação. E enfatizo, que, o caminho da solução é a educação. Mas logico que precisamos acrescentar que o papel dos órgãos gestantes são fundamentais para inclusão da população, mas atualmente os órgãos devem abandonar o caráter reprimido e submisso a exclusão ("enfatizando que a exclusão faz acepção de pessoas por aparências, estereótipos e estigmas"). E em muitos casos atualmente, estudantes sofrem por não ter condições financeiras para estudar, e assim são também os trabalhadores que, por exemplo, tem dificuldades extremas para se aposentar e outras ineficiências que os podem enfrentar. O sistema nacional é como uma catraca emperrada em que o mecânico está apenas olhando com preguiça de a concertar. É de saber popular, que gestores e gestantes dos órgãos responsáveis conhecem a solução, mas são reprimidos infelizmente pela corrupção, entretanto, que não paramos de estudar e de dizer que a corrupção é ignorância e é um adjetivo totalmente contrario dos que vivem honestamente e valorizam a educação. Pois sabemos que é somente através da educação que podemos alcançar os bons cargos por mérito e competência.

Portanto devemos nos atentar ao monopólio das oportunidades quando são ocorridos para que não o valorizemos erroneamente, pois este monopólio privilegia a desigualdade e exalta a "familiaridade",  tirando em si as concorrências com igualdade e competências. Pois é assim em que nos encontramos, muitas e boas oportunidades para estudantes não temos, estímulos e incentivos, dificuldades temos, pelo fatos de baixas condições financeiras, baixas taxas de empregabilidade e assistências sociais em baixas disponibilidade de auxilio populacional. Sintetizando a situação, estamos passando por um longo momento em que os pilares bases da sociedade está em precariedade assistencial. E isto dificulta muito na iniciação e continuação educacional, a manutenção dos órgãos responsáveis é fundamental para boa engrenagem, mas infelizmente suas tentativas de construções e reconstruções são reprimidas pelas corrupção (que é uma ação responsável ao desrespeito, a desvalorização de capacidades, competências e desigualdades sociais).

Caráter libertador

     O quão bom é o processo educativo para aqueles que tem oportunidade de exercer... Com tantos problemas que temos em nossa nação atual, ...