sexta-feira, 23 de abril de 2021

     A escravidão é uma injustiça; formas de como pensar na escravidão humana

    Não devemos generalizar a denominação pejorativa do europeu só por ele ser europeu, e estar apenas se irando ou estigmatizando a xenofobia entre si e as populações, não sabendo discernir as ações justas ou injustas, quando pensamos por exemplo no trafico de escravizados. Mas antes de iniciar o assunto é necessário que consideremos que cada ação ou reação tem suas diferenças e dentre suas diferenças buscamos analisar semelhanças, exemplos e experiências da ação humana.

    Partindo da lógica que um exemplo não bom ensina outro não bom, podemos pensar sobre a cobiça e ambição financeira, como ocorreu no trafico escravagista e suas comercializações marítimas que a muitos anos já foi praticada antes dos europeus, que durante séculos os persas, indianos, chineses e árabes foram os principais navegantes do comercio. Mas dentro deste ramo é necessário focarmos que foram os árabes os incumbidos pelo inicio do trafico escravista através do Oceano Índico, com a organização de caravanas de longo curso com escalas interior, portos e o mais importante para os que ambicionam riquezas, o objetivo de enriquecer.

    No entanto é neste objetivo que está a questão de interesse, o enriquecer, que após gerações de controle por árabes e persas os europeus sentem interesse a profissão, voltando a atenção para o ramo e alimentando a cobiça e ambição, até que adentram no comercio gradativamente alcançando a hegemonia econômica e um dos maiores desastres humanitários. Entretanto deixo claro que a analise entre os fatos é importante, para que não pejoremos pela aparência, por mais que foi utilizada para pejorar e o próximo explorar, para que saibamos que os detentores destes saberes e maus conhecimentos não foram os europeus, árabes ou persas, foram os ambiciosos, os que cobiçam e cobiçaram as riquezas materiais e financeiras.


fonte bibliográfica; Dicionário de história da África séculos VII a XVI, Nei Lopes e José Rivair Macedo, pg. 276 e 277.

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