terça-feira, 27 de abril de 2021

A pré-história europeia, e suas reconstruções: em base a Síntese volume I da História Geral da África

 

    Podemos iniciar que, a pré-história no continente europeu inicia-se no período da idade dos metais na África, através das peregrinações e chegada dos primeiros nômades africanos na Europa. Sendo eles os primeiros habitantes a habitar na região, trazendo consigo instrumentos e conhecimentos aprendidos em África, como a caça, pesca e fogo. Fatores que foram necessários para o crescimento e desenvolvimento dos povos, que imigravam de maneira gradativa e significativa ao continente. 

    Entretanto antes de aprofundar é necessário explicar a duvida de muitos que não quer calar, como pensamentos como "se os primeiros habitantes são africanos, então porque atualmente eles são brancos?". Levando em conta que os primeiros habitantes da Europa são de africanos e que eram aparências predominantemente africanas. Devemos levar em consideração que as mudanças como o branqueamento genético, se da por conta das condições climáticas e geológicas, que ocorreu de maneira gradativa através de gerações. Por exemplo, sabemos que o continente africano é mais quente e tem mais sol que o europeu, fazendo com que o corpo humano exija mais melanina, como favorecimento do enegrecer nas regiões mais quentes e o embranquecer nas regiões mais frias.

    No entanto os primeiros habitantes vindos de África se desenvolveram e viveram através do conhecimento paleolítico durante a idade dos metais em África. Enfatizando também que as gerações posteriores dos primeiros africanos é denominada como afro-europeus, pelo fato da descendência e nascimento no continente da Europa, assimilando e alcançando através de gerações de forma gradativa, o conhecimento neolítico como a agricultura, pecuária e também a preservação cultural de seus antepassados. 

    A base cultural afro-europeia, conhecida por sua influência

praticada entre os primeiros habitantes da Europa, mostrando que o continente africano foi uma referência, pelo fato de ser uma região mais antiga localidade, tanto no âmbito cultural, político e social, a África foi um exemplo aos novos conjunto de povos. Podendo afirmar que a cultura também foi transmitida através do comércio África-Europa, em intercambio constantes e intensos. Sendo um comércio que começou com pequenas ligações, e de forma gradativa passou pelo desenvolvimento de infraestruturas merecidas para as demandas e crescimento populacional. Naturalmente estreitando os laços e relações das entre os continentes.

    Enfim, é de bom grado enfatizar que através dessas fontes, muitos historiadores e pesquisadores estão se esforçando nestas informações e reconstruções de historiografia de desconstrução eurocêntrica, e acreditam e defendem o conteúdos através dos fatos e dão continuidade na história, como o depois da passagem de variados impérios no continente europeu, no final do período neolítico no continente, ocorre o surgimento da civilização grega, a primeira civilização europeia, que se da por uma constituição de um Estado, uma política, cultura e uma sociedade independente, que desde o inicio ao fim o antigo Egito foi uma referência em seu âmbito civilizatório.


Fonte bibliográfica: Síntese da Coletânea da História Geral da África: Pré-História ao século XVI da UNESCO.

domingo, 25 de abril de 2021

Origens e historiografias da língua suaíli.

     Primeiramente suaíli é uma comunidade étnica com ramificações culturais formada entre os séculos XII ao XV na costa oriental africana e nas ilhas próximas à localidade. São caracterizados pelo uso comum da língua suaíli, e atualmente constituem em si um conjunto de povos, disseminado entre os bantos, quenianos, tanzanianos, congoleses e moçambicanos. Também os traços culturais são muito significantes para o conhecimento da civilização suaíli ou a conhecida civilização de zanje.

    Entre os anos de 300 à 400 a costa e as ilhas leste do continente africano, principalmente a região de Mogadixo foram alcançadas entre os povos bantos, sendo estas regiões entretanto desde os tempos faraônicos. No primeiro milênio da era cristã, as aguas do oceano índico eram dominadas por mercadores do sul da península arábica em um intenso comércio que envolvia produtos da Índia, Somália e Eritreia. Mencionando também que as relações entre o oriente e a costa africana se intensificaram no primeiro milênio da era cristã, pelo fato de os árabes estabelecerem o domínio de califados como Omíada e Abácidas. No entanto é necessário enfatizar que devido a essas relações comerciais, a formação étnica na costa oriental foi heterogênea, desde o século XV sem sofrer influências externas descaracterizantes de suas estruturas e organizações internas, e que as influências externas foram feitos como cidades e fundações para os núcleos comerciais criados por árabes e imigrantes persas, como em Pemba na atual Tanzânia em 730 d.C., Mogadixo na Somália em 740 d.C., ilha Socotora em 834 d.C. no chifre da África, Quíloa, Comores, Malinde, Mombaça, Zanzibar, Madagascar e Moçambique no século X. E desde o século XV nada foi construído por ordem externa a nível de uma civilização no território da costa oriental da África. Já dentro do conjunto de povos, temos os xirazes, localizados na costa apartir de Somália, ilhas Lamu no Quênia, Pemba, Zanzibar, Mafia, Kilwa Kisiwani na Tanzânia e Comores, que segundo o autor Ari Nave credita a combinação na formação de elemento africano, árabe e persa para a identidade étnica, mas é claro esclarecer que os xirazes não chegaram a criar um Estado único e centralizador de seu poder.

        Civilização zanje e sua influência comercial: 

    Externamente os povos da costa oriental, foram conhecidos como os negros ou negros da costa pela palavra Zanzibar que eram chamados por árabes e persas. Durante muito tempo as mercadorias dos negros da costa foi exportada para o Oriente, como marfins, cascos de tartaruga, âmbar cinzento, incenso, especiarias, resinas, óleos, bálsamo, mirra, peles de animais e mão de obra escrava, em troca de tecidos, cerâmicas, pérolas, vidros e outros produtos do Oriente. Enfatizando também sobre a escravização, que desde estes tempos antes da chegada europeia ao continente, ocorreu uma presença demográfica muito significativa de africanos escravizados na Ásia, pois muito veio do Oriente persa e árabe para trabalharem desumanamente nas plantações de cana e algodão, e o fato deste comércio foi a alta demanda de mão de obra agrícola. Além da escravização e as riquezas vegetais, a África foi grande detentora de ferro e ouro que extraído das minas do Zimbábue desde o século X.

   A estrutura da civilização suaíli baseava-se em clãs ou conjunto de povos com diferenças de classes, como dirigentes ou comerciantes, pois a sociedade vivia essencialmente do comércio mercantil, que segundo Joseph Ki-Zerbo menciona a participação ativa de governantes, lideres e dinastias locais presença africana presente. E de acordo com a heterogeneidade étnica na região, é necessário mencionar que muitos autores defendem a africanidade da civilização suaíli é um fato, como Davidson, por exemplo, menciona em sua obra União dos escritores angolanos de 1997 que as cidades da costa oriental pertenceu a uma grande civilização que floresceu aproximadamente entre 1000 à 1700 d.C., predominantemente africana, conhecida mais precisamente como Swahili.

    Já o declínio, começou a ocorrer com a impossibilidade comercial, prejudicada com a sobrevinda dos ataques portugueses na década de 1490, fazendo a civilização declinar-se gradativamente. Até que em 1700 aproximadamente dispersam-se de suas antigas fortalezas apenas carregando a língua suaíli nas variadas regiões do continente africano. Atualmente a língua suaíli é uma das mais importantes línguas africana.



Fonte bibliográfica: Nei Lopez e José Rivair, dicionário de história da África, séculos VII aa XVI, pg. 274 a 278.

sexta-feira, 23 de abril de 2021

     A escravidão é uma injustiça; formas de como pensar na escravidão humana

    Não devemos generalizar a denominação pejorativa do europeu só por ele ser europeu, e estar apenas se irando ou estigmatizando a xenofobia entre si e as populações, não sabendo discernir as ações justas ou injustas, quando pensamos por exemplo no trafico de escravizados. Mas antes de iniciar o assunto é necessário que consideremos que cada ação ou reação tem suas diferenças e dentre suas diferenças buscamos analisar semelhanças, exemplos e experiências da ação humana.

    Partindo da lógica que um exemplo não bom ensina outro não bom, podemos pensar sobre a cobiça e ambição financeira, como ocorreu no trafico escravagista e suas comercializações marítimas que a muitos anos já foi praticada antes dos europeus, que durante séculos os persas, indianos, chineses e árabes foram os principais navegantes do comercio. Mas dentro deste ramo é necessário focarmos que foram os árabes os incumbidos pelo inicio do trafico escravista através do Oceano Índico, com a organização de caravanas de longo curso com escalas interior, portos e o mais importante para os que ambicionam riquezas, o objetivo de enriquecer.

    No entanto é neste objetivo que está a questão de interesse, o enriquecer, que após gerações de controle por árabes e persas os europeus sentem interesse a profissão, voltando a atenção para o ramo e alimentando a cobiça e ambição, até que adentram no comercio gradativamente alcançando a hegemonia econômica e um dos maiores desastres humanitários. Entretanto deixo claro que a analise entre os fatos é importante, para que não pejoremos pela aparência, por mais que foi utilizada para pejorar e o próximo explorar, para que saibamos que os detentores destes saberes e maus conhecimentos não foram os europeus, árabes ou persas, foram os ambiciosos, os que cobiçam e cobiçaram as riquezas materiais e financeiras.


fonte bibliográfica; Dicionário de história da África séculos VII a XVI, Nei Lopes e José Rivair Macedo, pg. 276 e 277.

segunda-feira, 19 de abril de 2021

Educação e inclusão

 

A educação, a inclusão e aos estudiosos devemos respeito e consideração. É necessário manifestar nossa situação perante esta nação e para todas as gerações, que o caminho da solução é a educação. Solução para boas oportunidades de trabalho, boas condições de vida e saúde. Portanto devemos nos atentar para que o monopólio aristrocrático não venha a nossas oportunidades nos tomar, pois já temos méritos e capacidades através de nossos estudos e não podemos ser excluídos dos cargos de nossas competências.

E para nossas futuras e atuais gerações deixamos claro que estudamos o passado e o agora com êxito e aprimoramento, para que não passemos o nosso tempo sem haver feito nenhum registro ou alguma ação. E enfatizo, que, o caminho da solução é a educação. Mas logico que precisamos acrescentar que o papel dos órgãos gestantes são fundamentais para inclusão da população, mas atualmente os órgãos devem abandonar o caráter reprimido e submisso a exclusão ("enfatizando que a exclusão faz acepção de pessoas por aparências, estereótipos e estigmas"). E em muitos casos atualmente, estudantes sofrem por não ter condições financeiras para estudar, e assim são também os trabalhadores que, por exemplo, tem dificuldades extremas para se aposentar e outras ineficiências que os podem enfrentar. O sistema nacional é como uma catraca emperrada em que o mecânico está apenas olhando com preguiça de a concertar. É de saber popular, que gestores e gestantes dos órgãos responsáveis conhecem a solução, mas são reprimidos infelizmente pela corrupção, entretanto, que não paramos de estudar e de dizer que a corrupção é ignorância e é um adjetivo totalmente contrario dos que vivem honestamente e valorizam a educação. Pois sabemos que é somente através da educação que podemos alcançar os bons cargos por mérito e competência.

Portanto devemos nos atentar ao monopólio das oportunidades quando são ocorridos para que não o valorizemos erroneamente, pois este monopólio privilegia a desigualdade e exalta a "familiaridade",  tirando em si as concorrências com igualdade e competências. Pois é assim em que nos encontramos, muitas e boas oportunidades para estudantes não temos, estímulos e incentivos, dificuldades temos, pelo fatos de baixas condições financeiras, baixas taxas de empregabilidade e assistências sociais em baixas disponibilidade de auxilio populacional. Sintetizando a situação, estamos passando por um longo momento em que os pilares bases da sociedade está em precariedade assistencial. E isto dificulta muito na iniciação e continuação educacional, a manutenção dos órgãos responsáveis é fundamental para boa engrenagem, mas infelizmente suas tentativas de construções e reconstruções são reprimidas pelas corrupção (que é uma ação responsável ao desrespeito, a desvalorização de capacidades, competências e desigualdades sociais).

Caráter libertador

     O quão bom é o processo educativo para aqueles que tem oportunidade de exercer... Com tantos problemas que temos em nossa nação atual, ...