terça-feira, 25 de maio de 2021

Historiografia na Europa sobre a África durante toda idade média

    A Europa viveu 800 anos de mito sobre oque é África, apenas mitos e poucas coisas baseado em fatos reais

Lembrando que a posição do historiador é somente a construção baseada em fatos reais, sendo uma coleta de fatos reais e nada mitológico ou que se baseie em achismos 


    

    Durante o século VI ao XIV as histórias eram narradas fundamentalmente de forma mítica na Europa Medieval, em que as abordagens sobre a África foram totalmente pejorativas, sem bases cientificas para tais relatos. O período que aconteceu está ignorância incompreensiva foi durante a idade média completa, se analisarmos, isto é aproximadamente 800 anos de ignorância e desrespeito com próximo que a humanidade, principalmente africana, sofreu. 

    Imaginemos, estes 800 anos de desrespeito, de gerações aprendendo o desrespeito, naturalizando o desrespeito, é difícil mas é a realidade e a história nos ajuda a contribuir e desconstruir com a verdade. E mostrar o quanto é importante a acessibilidade dos conteúdos e informações, para contribuição na área educacional, pois se o europeu viveu e passou por isto nós também podemos passar por isso se não nos atentarmos, a necessidade é equalizar, construir e desconstruir as informações, com compromisso e nada de mentiras, pois a sociedade esta sempre necessitando de verdade e honestidade para nosso conforto e comodidade. Dados assim trazem clareza para a humanidade em sua linguagem e lucidez livre de preconceitos e próximo de reais conceitos. 

    No entanto a importância do artigo foi a menção de um fato e a importância de um real conceito, e de que, se as coisas são assim é porque faz parte, a história e a ciência nunca teve uma verdade absoluta, pois desde o principio da humanidade está sempre passando por construções e desconstruções, e a aptidão de um educador e historiador é manter-se na permanente busca de informações, ajuda e contribuições.




Fonte: "Dicionário de História da África, séculos VII a XVI, Nei Lopez e José Rivair "

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Egito, Etiópia e Núbia, uma das regiões mais antiga do mundo

África oriental suas estruturas e colaborações

Egito, Nubia e Etiópia: três nações com intensas ligações, e uma delas foi o templo de Soleb em que os núbios formaram o papel de centralização com funções administrativas e militares. Os etíopes entraram junto aos núbios em um processo de assimilação, em que em si tornou-se uma das principais influências para a colaboração da ascensão da dinastia etíope. Sendo este um feito de transmissão do saber, a egipcianização em que os sudaneses assimilaram e se tornaram responsáveis a ensinar e colaborar com os etíopes e suas organizações. A egipcianização é um método complexo, em


que existe a necessidade de especialização em variados ofícios, como o militar, administrativo e entre outros, o método egípcio é um dos mais antigos do mundo, em que era uma grande referencia para as nações e até hoje é utilizada em nossas estruturas e organizações.

O Reino de Kush: é um reino etíope que exerceu profundas influências através de suas culturas e técnicas, especialmente na área metalúrgica e politica, que foi testemunhada em grandes dimensões na capital de Kerma.

As Candaces: foram as Senhoras de Kush, soberanas que assumiam o poder politico. Externamente no período greco-romano a civilização de Méroe foi muito conhecida, pelo fato de as Candaces governarem estes estados tão complexos da África oriental.

E dentre estas três civilizações clássicas e antigas, podemos mencionar que através de Anta Diop, afirma-se que a Núbia foi o ponto da partida tanto para o egípcios quanto para os etíopes e até mesmo aos impérios ocidentais da África que floresceram a partir da Idade Média na Europa.



fonte: Síntese História Geral da África, volume 2. E Dicionário História da África de Nei Lopez 

terça-feira, 18 de maio de 2021

Estudo e reflexão

Uma boa gestão pedi por trabalhadores, uma má gestão pessoas pedem e passam fome



    África, com o bem mais precioso em seus subsolos que ao invés de melhorar as condições, muitos
sofrem indiretamente com a falta de manejo de uma administração honesta, em que ao invés de guerras por territórios poderia estar ocasionando uma maior rentabilidade e estrutura para a população. Mas com tudo isto, o bem mais precioso da África continua matando muitas pessoas indiretamente, o monopólio por ambiciosos continua sendo uma falta de compaixão que a humanidade tem com o próximo e é o atraso para as melhoras das condições de vida.

    Exemplos emblemáticos de situações como está é o caso das guerras civis de Angola, Libéria ou Republica Democrática do Congo.

    No entanto deixo uma questão, que seja para boas iniciativas e uma boa reflexão, o fato é, que ao invés de muitos estar morrendo indiretamente, porque não escolhemos e nos esforcemos junto com os nossos lideres sobre nossas vontades, para escolher o contrario do que se ocorre, onde muitos vivem indiretamente ou que tenham seus benefícios indiretamente se temos conosco a existência da possibilidade. 



Fonte bibliográfica: África-Terra, Sociedades e Conflitos. pg. 48

segunda-feira, 10 de maio de 2021

Colonização e exploração no continente africano, história antiga. Parte 2

         O tempo em que os africanos plantavam e passavam fome

    Foi durante a sucessão de Roma, da dinastia dos ptolomeus, quando o imperador Otavio venceu Marcos Antônio, que se dedicou ciosomente na administração direta da província do Egito, negando também ao senado qualquer tipo de atribuição sobre a terra do Egito. Assim o imperador romano sucede aos ptolomeus no Egito, responsabilizando-se com as estruturas da província como religião, bem-estar comum, manutenção de ordem publica, restauração de canais fluviais e empregos para as tropas do
exercito.

    Já a exploração foi praticamente as mesmas características dos ptolomeus, quando administravam o território. Tornando em pouco tempo para os romanos uns dos principais pontos para a política e exploração. Oque diferenciava a exploração romana com a dos ptolomeus foi o fato de como os imperadores viam o Egito, simplesmente como um celeiro de trigo
em a distribuição era feita para os plebeus que habitavam em Roma a fim de obter complacência. No entanto, esta função de "Celeiro do Império" trouxe muitos danos aos egípcios pelo fato de todo o fruto de seu solo ser tirado, sem ao menos trazer a contrapartida substancial de um comércio regular. Até que a partir do século II o Egito muito explorado não é mais o celeiro do Império pelo fato de o sistema ser transferido para o norte da África, no Magrebe, tornando-se no período uma mudança notória, poís suas principais causa foi o fato de o Egito ter exaurido. Salientamos que também neste período além de ter grande situação de fome devido a exploração, muitos agricultores egípcios formaram movimentos de fugas, enfrentaram o deserto para peregrinar em outras terras pelo fato de não terem condições de pagar os tributos do Estado romano.


Fonte bibliográfica; Síntese da coletânea da História Geral da África, volume 2. UNESCO

quinta-feira, 6 de maio de 2021

Colonização e exploração no continente africano durante a Idade Antiga, parte 1.

         A cidade mais importante do mundo helenístico foi africana

    Durante a dinastia ptolemaica em 303 a 30 a.C. os reis lágidas governaram o Egito, foram conhecidos por serem os mais ricos durante o período e por partilharem suas riquezas com os gregos de classe dominante. Estes reis macedônicos jamais se preocuparam em eliminar as desigualdades básicas das sociedades em que governavam, somente preocupavam-se com o enriquecimento da nobre aristocracia. E durante o reinado dos ptolomeus, foi fundada na província do Egito a capital e mais importante cidade, conhecida como a capital intelectual do mundo helenístico, Alexandria. 



    A cidade de Alexandria foi o polo intelectual do mundo mediterrânico durante o período helenístico. Muitos sábios do mundo grego frequentaram o local, como os geógrafos Eratóstenes e Estrabão, os matemáticos Euclides, Arquemedes de Siracusa e Apolônio de Perga, o botânico Teofrasto, os Historiadores Heródoto, Diodoro da Sicília e o médico Erasístrato. 






Fonte bibliográfica: Síntese da coleção da história da África, volume I. UNESCO

segunda-feira, 3 de maio de 2021

Relógios são invenções africanas; a utilização e assimilação por parte europeia.

 

    Relógios, Gnômon e Clepsídra da antiguidade. O gnomon foi um dos primeiros relógios construído pela humanidade, em 3500 a.C. aproximadamente, é um relógio solar que indica e possibilita a altura do sol e a projeção da sombra acima do horizonte. Indicando a hora do dia. Já a clepsídra foi um dos primeiros relógios de água criado pela humanidade para medir o tempo, aperfeiçoado pelos antigos egípcios com a graduação dos recipientes e receptores para compensar as diferenças, e com a implementação de cones para atenuar os problemas de pressão. As clepsídras foi muito utilizadas na antiga Grécia durante discursos de defesa, duração de turnos durante a guarda de legiões romanas, e entre outras demarcações seja no continente africano, europeu ou asiático o objeto foi utilizado.




Caráter libertador

     O quão bom é o processo educativo para aqueles que tem oportunidade de exercer... Com tantos problemas que temos em nossa nação atual, ...