quarta-feira, 18 de maio de 2022

Caráter libertador

    O quão bom é o processo educativo para aqueles que tem oportunidade de exercer... Com tantos problemas que temos em nossa nação atual, como a desigualdade estrutural, falta de oportunidade e vários outros problemas que põem a população honesta em vulnerabilidade. Resumindo uma de minhas informações, deixo aqui uma opinião de Paulo Freire, sobre a importância e definição quando menciona na pagina 63 em sua obra Pedagogia do Oprimido.

            "A investigação temática se faz, assim, um esforço comum de consciência da realidade e de autoconsciência, que a inscreve como ponto de partida do processo educativo, ou a ação cultural de caráter libertador."

    Entretanto, menciono aos leitores, o quão bom é pegarmos este pensamento como referência. Mesmo estando todos nós vivendo em um contexto social de inconsciência de lideres e população em massa, o ponto é isto, focar em esforçar-se para uma consciência comum da realidade, mesmo que seja individualmente, pois estas atitudes são soluções para grandes causas coletiva. Em suma, quando consideramos o processo educativo de um individuo, quando este atinge uma ação cultural de caráter libertador através de seu próprio esforço comum, ele pode esta sendo um exemplo para muitos que buscam obter também uma educação de consciência comum.

    No entanto finalizo que quando obtemos educação, podemos ajudar na consciência comum da realidade de forma direta ou indireta. Tendo como objetivo o ato de fazer ações para a igualdade e gerar oportunidades aos que se encontram em necessidade. Enfatizando também aos leitores que o ato de educação é muito amplo, estando englobado em varias ações honesta, como, ler, escrever, trabalhar e ajudar.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2021

Sistema educacional em enfermidade

 


      As vezes é difícil um professor entrar em sala de aula e ser tratado como um nada, um nada que nem ao vento chega a ser comparado. Sei que muitos conhecem a importância da profissão e denominam como o cargo formador de profissões, chegando a exaltar em pensamentos e teorias. Mas a realidade é que está profissão é muito valorizada na teoria, porém muito menosprezada na prática. No entanto assim seguimos, com responsabilidade em nossos compromissos sem menosprezarmos a nós mesmos.

     Mesmo em situações precárias meu intuito é me esforçar para não deixar de valorizar todos professores e professoras, alunos e alunas, prestadores e prestadoras de serviço, coordenadores e coordenadoras, diretores e diretoras que fazem parte do sistema educacional, protagonizando a formação e o continuo educativo para todos nós.


 

quarta-feira, 18 de agosto de 2021

Atualidade; artigo de opinião de Laurentino Gomes, autor da trilogia 'Escravidão' e complementações pessoais

     Laurentino recebe ameaças por dizer que Portugal deve reconhecer seu papel na escravatura e pedir perdão às vitimas dessa imensa tragédia humanitária.

            -Porém afirmo que não podemos nos acomodar somente com o perdão. Pois as nações escravagistas nos devem reparações, principalmente aos negros mundialmente, nos devem e devemos cobrar nossas reparações, tanta na esfera econômica e social.

    Também o autor afirma que a África ajuda a entender quem nós somos, dizendo que "O Brasil tem seu corpo na América e sua alma na África".

            -No entanto menciono o quão importante é atentarmos para esta frase. Pois de nada adianta alimentar um corpo sem alma, ou seja, conhecer a história do Brasil sem saber a história de África.

    E encerrando, o autor lamenta a ausência de um museu nacional da escravidão no país, justamente no nosso país que foi o ultimo a abolir a pratica, e critica as tentativas de usar as narrativas históricas com fins políticos.

            -Já sobre esta criticas sobre fins políticos, posso considerar que atualmente muitos partidos políticos somente utilizam as narrativas históricas pra ganhar dinheiro, ou seja, apenas credibilidade. Porém não é bem assim que tem que ser, exemplo, o intuito não é ganhar dinheiro e sim adquirir uma real conscientização, uma conscientização mundial de reparações sociais e econômicas. E não simplesmente deturpar uma narração histórica com um voto e uma promessa.


 https://oglobo.globo.com/cultura/livros/laurentino-gomes-recebe-ameacas-por-sugerir-que-portugal-deveria-reconhecer-seu-papel-na-escravatura-1-25156977



quinta-feira, 10 de junho de 2021

África, sua origem e presença judaica-cristã

 Introdução

Artigo simples, onde enfatizo a existência judaica-cristã muito antes e durante a chegada mulçumana e europeia no continente africano, e menciono a tribo de Lemba existente do principio aos dias atuais, a presença bíblica no vocabulário suaíli, as comunidades de origem e presença judaica e a existência da princesa Kahina.

A intuição deste artigo é expor e desconstruir a ideia de uma África vazia, em que muitos acreditam que a chegada da fé judaica-cristã só chegou através dos europeus ou até a ideia de que não a fé cristã em África. Aqui a intenção é demonstrar o contrário, de uma África instruída e organizada na fé judaica-cristã muito antes da chegada mulçumana e europeia.

 

As vertentes judaicas em África, muito antes da chegada mulçumana e europeia, citações:

 


  • Os Lemba é uma tribo da África meridional, com uma população de aproximadamente 70.000 pessoas, são participantes da fé judaica-cristã até aos dias de hoje. Autoproclamados e comprovados por DNA que são de origem judaica, os lembas estão estabelecidos nas regiões da África do sul, Zimbábwe, Malawi, Moçambique e entre outras áreas.
  • A presença da palavra “Mwanadamu” que significa “filho de Adão”, na língua suaíli e a disseminação entre os povos da África oriental e meridional por praticantes língua suaíli.
  • As comunidades de origem e presença judaica na África são variadas, como a cidade de Fez, Bijaia, Djerba, Marraquexe, Sijilmassa, Tafilalet, tahert, Tlemcen, Mellah e Bani Israel.
  • A princesa Kahina, no século VII, conhecida por ter-se convertido ao judaísmo e liderar as tribos judaicas do norte África por 35 anos, sendo a princesa profetisa das montanhas de Aures que liderou a resistência berbere contra a conquista Árabe no leste do Magrebe.

 

 

Fonte: Dicionário história da África, José Rivair.

África oriental, estruturas e colaborações

 Introdução:

    Neste artigo expus as ligações e suas contribuições, tanto na estrutura política, social e religiosa que a África oriental trouxe, como a existência da antiga cidade cristã em Núbia, e a luz que a Etiópia trouxe aos negros durante o colonialismo, sendo informações que foram difundidas tanto internamente quanto externamente. A contribuição e colaboração das três civilizações mais antiga da África, Núbia, Egito e Etiópia, que predominantemente foi a referência para a África ocidental.

 


África oriental suas estruturas e colaborações

    Egito, Nubia e Etiópia: três nações com intensas ligações, e uma delas foi o templo de Soleb em que os núbios formaram o papel de centralização com funções administrativas e militares. Os etíopes entraram junto aos núbios em um processo de assimilação, o que em si tornou-se uma das principais influências para a colaboração da ascensão da dinastia etíope. Sendo este, um feito de transmissão do saber, a egipcianização em que os sudaneses assimilaram e se tornaram responsáveis a ensinar e colaborar com os etíopes e suas organizações. A egipcianização é um método complexo, em que existe a necessidade de especialização em variados ofícios, como o militar, administrativo e entre outros, o método egípcio é um dos mais antigos do mundo, em que era uma grande referencia para as nações e até hoje é utilizada em nossas estruturas e organizações.



    Já o reino de Kush é um reino etíope que exerceu profundas influências através de suas culturas e técnicas, especialmente na área metalúrgica e politica, que foi testemunhada em grandes dimensões na capital de Kerma. As Candaces eram as Senhoras de Kush, soberanas que assumiram o poder politico. Externamente a civilização de Méroe foi muito conhecida no período greco-romano, pelo fato de as Candaces serem as governantas destes estados tão complexos da África oriental.

    E dentre estas três civilizações clássicas e antigas, podemos mencionar que, segundo Anta Diop, afirma-se que a Núbia foi e é o ponto da partida tanto para o egípcios quanto para os etíopes e até mesmo aos impérios ocidentais da África que floresceram a partir da Idade Média na Europa.

 


Estruturas e ofícios, desde os primórdios tempo, comuns na África:

·         Cerâmica, com alta qualidade de textura e decoração.

·         Joalheria, com alto grau de desenvolvimento.

·         Marcenaria, com vários tipos de moveis fabricados.

·         Tecelões, produzem tecidos de algodão e de linho.

·         Curtidores, trabalham com pele e couro.

·         Escultores.

·         Arquitetos.

·         Artistas e outros

 

África oriental, cristianismo suas estruturas e colaborações

    Na Núbia, atual Sudão, podemos afirmar a existência de uma antiga cidade cristã em que um de seus monumentos mais importantes é uma catedral, construída no século VII e existente até o século XIV, com aproximadamente 800 anos de existência. Já atualmente a cidade encontra-se totalmente submersa pelo Lago Nasser, mas o sitio arqueológico foi explorado entre 1961 à 1964, onde foram encontradas fontes iconográficas com temas bíblicos, imagens de governantes e governantas locais e bispos cristãos núbios, em que estão preservadas nos atuais museus de Cartum e de Varsóvia.

 

    A África cristã trouxe muitas colaborações ao mundo externo, e dentre está globalização, o Brasil aproveitou muito na ligação com a Etiópia desde o tempo colonial, em que os escravizados já guardavam a fé e o compromisso de ser cristão. Os escravizados de África já conheciam os santos etíopes aqui no Brasil, como o santo Elesbão que foi venerado entre os santos da Igreja Etíope Ortodoxa e também pela Igreja Católica Romana como o rei negro da Etiópia. Estas informações colaboraram muito com os negros que viveram aqui no Brasil, pois eram muito oprimidos, tratados como nada, e de repente em seus dias descobrem que existe um rei negro na etiópia e que é venerado entre os santos cristãos, isto é uma afirmação benéfica para a identidade do povo negro e seu culto no Brasil teve grande difusão durante o colonialismo.




Fonte: Síntese coletânea história geral da África volume 2 UNESCO. 

    Dicionário de história da África, José Rivair


terça-feira, 25 de maio de 2021

Historiografia na Europa sobre a África durante toda idade média

    A Europa viveu 800 anos de mito sobre oque é África, apenas mitos e poucas coisas baseado em fatos reais

Lembrando que a posição do historiador é somente a construção baseada em fatos reais, sendo uma coleta de fatos reais e nada mitológico ou que se baseie em achismos 


    

    Durante o século VI ao XIV as histórias eram narradas fundamentalmente de forma mítica na Europa Medieval, em que as abordagens sobre a África foram totalmente pejorativas, sem bases cientificas para tais relatos. O período que aconteceu está ignorância incompreensiva foi durante a idade média completa, se analisarmos, isto é aproximadamente 800 anos de ignorância e desrespeito com próximo que a humanidade, principalmente africana, sofreu. 

    Imaginemos, estes 800 anos de desrespeito, de gerações aprendendo o desrespeito, naturalizando o desrespeito, é difícil mas é a realidade e a história nos ajuda a contribuir e desconstruir com a verdade. E mostrar o quanto é importante a acessibilidade dos conteúdos e informações, para contribuição na área educacional, pois se o europeu viveu e passou por isto nós também podemos passar por isso se não nos atentarmos, a necessidade é equalizar, construir e desconstruir as informações, com compromisso e nada de mentiras, pois a sociedade esta sempre necessitando de verdade e honestidade para nosso conforto e comodidade. Dados assim trazem clareza para a humanidade em sua linguagem e lucidez livre de preconceitos e próximo de reais conceitos. 

    No entanto a importância do artigo foi a menção de um fato e a importância de um real conceito, e de que, se as coisas são assim é porque faz parte, a história e a ciência nunca teve uma verdade absoluta, pois desde o principio da humanidade está sempre passando por construções e desconstruções, e a aptidão de um educador e historiador é manter-se na permanente busca de informações, ajuda e contribuições.




Fonte: "Dicionário de História da África, séculos VII a XVI, Nei Lopez e José Rivair "

segunda-feira, 24 de maio de 2021

Egito, Etiópia e Núbia, uma das regiões mais antiga do mundo

África oriental suas estruturas e colaborações

Egito, Nubia e Etiópia: três nações com intensas ligações, e uma delas foi o templo de Soleb em que os núbios formaram o papel de centralização com funções administrativas e militares. Os etíopes entraram junto aos núbios em um processo de assimilação, em que em si tornou-se uma das principais influências para a colaboração da ascensão da dinastia etíope. Sendo este um feito de transmissão do saber, a egipcianização em que os sudaneses assimilaram e se tornaram responsáveis a ensinar e colaborar com os etíopes e suas organizações. A egipcianização é um método complexo, em


que existe a necessidade de especialização em variados ofícios, como o militar, administrativo e entre outros, o método egípcio é um dos mais antigos do mundo, em que era uma grande referencia para as nações e até hoje é utilizada em nossas estruturas e organizações.

O Reino de Kush: é um reino etíope que exerceu profundas influências através de suas culturas e técnicas, especialmente na área metalúrgica e politica, que foi testemunhada em grandes dimensões na capital de Kerma.

As Candaces: foram as Senhoras de Kush, soberanas que assumiam o poder politico. Externamente no período greco-romano a civilização de Méroe foi muito conhecida, pelo fato de as Candaces governarem estes estados tão complexos da África oriental.

E dentre estas três civilizações clássicas e antigas, podemos mencionar que através de Anta Diop, afirma-se que a Núbia foi o ponto da partida tanto para o egípcios quanto para os etíopes e até mesmo aos impérios ocidentais da África que floresceram a partir da Idade Média na Europa.



fonte: Síntese História Geral da África, volume 2. E Dicionário História da África de Nei Lopez 

Caráter libertador

     O quão bom é o processo educativo para aqueles que tem oportunidade de exercer... Com tantos problemas que temos em nossa nação atual, ...